Ato de encerramento da campanha presidencial leva multidões ás ruas. Foto: Reprodução
Estamos numa semana decisiva para o futuro da Venezuela e da América Latina e por isso, nós do Movimento Brasil Popular reforçamos o nosso apoio à continuidade da revolução bolivariana. Em uma eleição histórica, com mais de 10 candidatos, dois projetos se sobressaem: o da continuidade e aprofundamento da Revolução Bolivariana, construída pelo povo venezuelano sob o governo de Nicolás Maduro, ou o do entreguismo ao capital internacional e de alinhamento à extrema-direita no mundo, capitaneada por Edmundo González e Maria Corina Machado.
Há 25 anos, o povo venezuelano coloca em curso um processo revolucionário conduzido com grande apoio e participação popular nos governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro. Neste tempo, diversas tentativas frustradas de golpe orquestradas pelos Estados Unidos e a direita venezuelana falharam justamente pelo intenso processo de participação, formação e organização política e de construção do poder popular para defender a revolução.
Ao mesmo tempo em que orquestra golpes e atos violentos de desestabilização e terrorismo nas ruas (como as guarimbas), a direita venezuelana participa dos processos eleitorais ao mesmo tempo em que os deslegitima, se negando a assinar acordos nacionais sobre o resultado das eleições. A estratégia da oposição é de acusar fraude, não dar respaldo ao próprio processo eleitoral e já ter uma narrativa golpista desde a campanha eleitoral para fundamentar sua atuação após os resultados.
Diante disso, a importância das eleições da Venezuela atualmente se dá por se tratar da principal batalha contra a extrema direita dentro e fora da Venezuela, considerando tudo o que significa a Revolução Bolivariana, a utopia do socialismo, a construção do poder popular, a democracia participativa e o protagônica que coloca o povo no centro para definir seu próprio destino em meio a um cerco midiático e financeiro financiado pelo imperialismo.
Olhando para a grandeza e para a importância deste pleito para a Venezuela, reafirmamos nossa posição de apoio a Nicolás Maduro e à Revolução Bolivariana entendendo a disputa para a além da dimensão eleitoral, mas a compreendendo num contexto de disputa política de projeto de unidade continental e de sociedade que queremos e sonhamos.