Flavinho, como carinhosamente chamamos, era amigo do MBP, contribuindo com o debate em torno da questão racial e da organização da militância negra. Destacado dirigente político com diversas virtudes, entre elas a capacidade de escuta atenta à militância, da construção de laços de solidariedade e fraternidade com as mais diversas lutas e resistências da Classe Trabalhadora.
A greve dos técnicos e docentes das Universidades e Institutos Federais é atualmente o fato político e social mais relevante do país, pois trata-se do maior setor organizado da classe trabalhadora que está atualmente em luta.
Nós, professoras e professores da rede pública estadual do Ceará, que atuamos no MOVIMENTO BRASIL POPULAR, viemos por meio desta nota mostrar nossa posição diante dos últimos acontecimentos e debater junto à categoria os rumos de nossa luta.
Acreditamos que há uma relação indissolúvel entre a não responsabilização dos crimes ocorridos durante a Ditadura Militar e os ataques golpistas do 8 de janeiro.
Insistimos, com nosso exemplo pedagógico, bandeiras e lutas, em construir no dia-a-dia e convocar toda a esquerda brasileira a construir conosco os princípios da solidariedade, da soberania, do desenvolvimento, da sustentabilidade, da democracia, do feminismo popular e da igualdade étnico-racial.
Manifestamos nosso apoio e solidariedade ao Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e às mais de 500 famílias acampadas na ocupação da Fazenda Aroeiras, terreno improdutivo, abandonado há quase dez anos, em Lagoa Santa, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Neste sentido, afirmamos: Lula tem razão, e estamos diante de um genocídio televisionado e reproduzido diariamente por uma mídia completamente hegemonizada pelo poderio econômico da elite sionista internacional, que lucra com a morte e a guerra.
O Movimento Brasil Popular manifesta sua solidariedade ao conjunto dos trabalhadores da Cemig, ao Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais - Sindieletro-MG e à CUT Minas, frente aos duros ataques que tem sido infligidos à categoria eletricitária e suas organizações pela gestão privatista e ultraliberal do governo Romeu Zema.
Como um bom bolsonarista anti-povo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou aumento da passagem do metrô e trem dos atuais 4,40 para absurdos 5 reais. Tal decisão vem ao mesmo tempo em que o governador avança no projeto de privatização e entrega de todo patrimônio público estadual, incluindo o transporte sobre trilhos.
Nós, do Movimento Brasil Popular, viemos registrar nossa indignação com as acusações que pessoas de algumas organizações fizeram e divulgaram em vídeo, onde apontam uma suposta desqualificação por parte do nosso companheiro Miguel Braz.