Artigo | Eleições 2024: direitas fortalecidas, esquerda sitiada
As eleições demonstram que, de fato, extrema-direita ideológica e a direita pragmática disputam espaço. No entanto, se retroalimentam e operam em um esquema de “venda cruzada”.
As eleições demonstram que, de fato, extrema-direita ideológica e a direita pragmática disputam espaço. No entanto, se retroalimentam e operam em um esquema de “venda cruzada”.
O governo Lula tomou até agora iniciativas muito tímidas em relação às queimadas. Nenhuma delas tocou na raiz do problema: o modo de produção do agronegócio
Por isso, a tarefa fundamental do campo democrático e popular é construir um movimento de massas em torno da candidatura Boulos. Somente isso pode assegurar a candidatura Boulos no segundo turno.
As eleições de 2024 também são uma oportunidade para a esquerda voltar a se apresentar como um polo que formula, tem propostas e sabe governar
Disputar o modelo e a narrativa da transição energética é disputar um projeto alternativo de mundo. Um projeto sustentável, soberano e popular que supere o capitalismo. Pavimentar novos rumos ao nosso desenvolvimento e cultivar novos valores enquanto sociedade, é a saída para garantirmos um futuro habitável.
Se contentar em manter a frente ampla, sendo dirigido por ela, implica em sérias concessões programáticas, que resultarão em menor crescimento econômico, na piora das condições de vida da população, no aumento da concentração de renda e na frustração da base social que elegeu Lula em 2022.
"Meritocracia e empreendedorismo, na exata medida em que servem de justificação para a classe dominante, são apropriados por amplas massas trabalhadoras". Marcello Casal Jr./Agência Brasil Texto de Carlos Virtude, militante…
Acabou o amor pregado pela campanha do Lula e que contagiou a “frente ampla” que se formou para derrotar Bolsonaro. A luta de classes, expressa no conflito distributivo, está se impondo, o que obrigará o governo a contrariar interesses para fechar a conta.
Dados do Anuário da Segurança Pública, lançado em 2023, aponta que existe um cenário devastador em relação ao estupŕo de vulnerável no Brasil, em 2022 foram 74.930 vítimas.
A visão do alimento e da terra como mera mercadoria, é a continuidade de um modelo colonialista, exploratório e latifundiário que se promoveu pelo mundo subjugando todos à tentativa do “progresso” e do lucro acima de tudo e de todos.