O Movimento Brasil Popular vê com muita preocupação a tentativa de sionistas brasileiros em tentar perseguir e calar as vozes daquelas pessoas que se levantam contra o projeto racista e colonial em curso em Israel contra o povo palestino.
Foram reveladas mensagens de um grupo de WhatsApp em que, criminosamente, pessoas sugeriam arrancar “os dentes e os dedos” do companheiro Breno Altman, jornalista e valioso camarada que tem somado esforços para furar o bloqueio comunicativo na cobertura dos desdobramento deste conflito. Sugerem inclusive que Altman seria um “kapo”, judeus que foram colaboradores do regime nazista.
Para além dele, circula uma lista com nomes de professoras e professores, pesquisadoras e pesquisadores, jornalistas e canais de comunicação que supostamente seriam “anti-semitas” por dar cobertura ou se posicionar contra a violência e o genocídio perpetrado pelo Estado de Israel.
Vale ressaltar que tal recurso retórico é historicamente utilizado para calar as vozes dissonantes e encerrar o debate público. Muitos judeus são igualmente perseguidos por grupos sionistas ao se oporem a esta ideologia política que tem em sua origem o colonialismo e o exclusivismo, exemplificadas recentemente pela aprovação da Lei Básica do Estado-Nação do Povo Judeu no Knesset (parlamente israelense).
Estendemos, portanto, toda solidariedade e nos colocamos ao lado destes que não se deixam calar pelos sionistas brasileiros, aliados de longo prazo da extrema-direita Bolsonarista deste país.