Movimento Brasil Popular lança cartilhas e minidoc sobre iniciativas de combate à fome e educação popular nas periferias

Uma das iniciativas são os cursos populares pré-Enem com a Rede Podemos+./ Foto: Comunicação Movimento Brasil Popular

Nesta terça (06), o Movimento Brasil Popular lança as cartilhas “Educação no Brasil: Reconstruir para transformar” e “Cozinhas Populares: Organizando o povo para o enfrentamento à fome” e o minidocumentário “Você sabe quem são os Agentes Populares?”, frutos de uma parceria entre a Cooperação Social da Fundação Oswaldo Cruz e a Rede de Solidariedade Periferia Viva. 

O objetivo dos materiais é ser um documento guia para quem está organizando ações de educação e combate à fome nas periferias de todo o Brasil. É o que aponta Luiza Trocolli, militante do Movimento Brasil Popular que contribuiu com o projeto e a produção das cartilhas. “As cartilhas não são um passo a passo seguido à risca do que fazer para organizar os cursos e cozinhas, mas são sínteses a partir de experiências concretas, de onde tiramos vários aprendizados. A cartilha vem com aprendizados do que deu certo, o que não deu, o que a gente achava que daria certo fazendo de um jeito, mas fizemos de outro… cada realidade vai usar a cartilha como um modelo a ser ajustado”, explica Luiza.

Nelas, é possível conhecer as experiências das Cozinhas Populares e dos cursinhos populares pré-Enem da rede Podemos +, que são desenvolvidas em diferentes regiões enquanto uma forma de trabalho de base e aproximação com comunidades, fortalecendo um projeto político coletivo pensado a partir da solidariedade e com um impacto positivo direto no combate à insegurança a alimentar e no acesso ao ensino superior pelas comunidades beneficiadas. Já o vídeo mostra o trabalho dos Agentes Populares e como eles podem ser uma ponte entre suas comunidades e o acesso aos direitos humanos.

Além disso, o material é um relato das ações desenvolvidas no projeto “Agentes Populares como estratégia para o desenvolvimento de territórios saudáveis e sustentáveis no contexto da pandemia de COVID-19”, desenvolvida desde 2021 em diferentes estados onde o movimento atua.

Para Luiza, o projeto cumpriu um papel fundamental nas periferias. “A Fiocruz já tem todo um trabalho, mas com o projeto tivemos as condições necessárias para chegar aos territórios e organizar os cursos. É uma ciência popular, a partir da prática vamos lidando com os problemas do território e atuando conjuntamente neles a partir da solidariedade. Já através da formação fazemos o debate para refletir que esses problemas que parecem individuais são estruturais e vividos pelo povo brasileiro em todos os lugares, assim vamos fincando raízes para um processo mais duradouro”, finaliza. 

Você pode acessar e baixar as cartilhas clicando no título dos arquivos:

Educação no Brasil: Reconstruir para transformar

Cozinhas Populares: Organizando o povo para o enfrentamento à fome

Você sabe quem são os Agentes Populares?

Deixe um comentário